Dicas Eduque para ajudar os filhos na quarentena
Para proteger a saúde física e mental da família e das crianças neste momento tão delicado de redução de oportunidades sociais, seguem abaixo algumas dicas:
• Manter uma alimentação saudável que ajude a fortalecer a imunidade de toda a família, para combater melhor possíveis doenças.
• Fazer atividades em família, como cantar, dançar, ler e contar histórias, brincar, conversar, assistir um filme, cozinhar, guardar as roupas e colocar/ tirar a mesa.
• Preservar as crianças de notícias e imagens alarmantes e intensas. É fundamental que o adulto explique a situação e traga o contexto, mas que leve em consideração a faixa etária. As conversas devem trazer a tona, que as pessoas (que podem) estão em casa cuidando da sua saúde, a importância de lavar as mãos, o cuidado ao tossir/ espirrar, o motivo pelo qual as pessoas estão usando máscaras – dependendo da idade orientar sobre o uso e seus cuidados, o cuidado com as roupas/ calçados e com toque em pessoas e objetos. As crianças devem entender que todas essas ações nos protegem do vírus, trazendo segurança e bem-estar para elas.
• Conversar com as crianças e deixar claro que essas mudanças são necessárias durante este período. Explicar que voltaremos às atividades diárias quando for possível. Enaltecer os pontos positivos de ficar em casa, em família.
• Explicar que todos estão vivendo a realidade do isolamento: os amigos, familiares, professores. Conversar sobre o sentimento ‘saudade’ – das pessoas, da rotina, dos diferentes espaços que frequentava (escola, parque, praça, casa dos familiares). Aceitar, acolher e validar os sentimentos que as crianças estão sentindo é muito importante para que percebam e entendam que é natural sentirmos essas emoções, nem sempre agradáveis, e aprendermos a lidar com elas. Desenhar, brincar e ouvir histórias ajuda muito as crianças a lidarem com os seus sentimentos.
• Os adultos devem ficar atentos ao comportamento dos filhos e às suas perguntas e dúvidas em relação ao momento que estamos vivendo. Nem sempre as crianças conseguem trazer por meio de palavras suas inseguranças, angústia ou medo, por este motivo seguem alguns comportamentos, que valem a pena compartilhar com a nossa equipe pedagógica, como roer unhas, se mostrar mais choroso do que era antes, chupar gola da roupa ou cabelo, ter dificuldade para dormir ou querer dormir o tempo todo, iniciar diurese noturna, entre outros comportamentos.
• Aproveitar esta oportunidade de convívio familiar único para a maior aproximação, observação e conhecimento das reações e sentimentos dos filhos, permitindo e valorizando as demonstrações de afeto. Esses momentos de diálogo e carinho são fundamentais para o equilíbrio e desenvolvimento cognitivo e emocional saudável da criança, construindo memórias afetiva que ficarão guardadas para sempre como um tempo ‘especial em família’.